28 janeiro, 2007

E o verão continua...

Dando prosseguimento ao meu objetivo de adotar a campanha publicitária da Skol, volto a contar mais histórias vividas por este ser que aqui escreve e seus amigos. E hoje não será uma história, e sim duas! E melhor, eles ocorreram em dias seguidos. Uma na sexta (26/01/2006) e outra no sábado (27/01/2006). Um fim de semana maravilhoso, daqueles para entrar para história. Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa, pois meus netinhos já estão curiosos para saber o que aconteceu.

Era uma bela sexta-feira de sol na cidade mais linda do mundo. Após uma manha de trabalho normal no IBGE, de onde desfruto pela janela, de uma linda vista do Pão de açúcar e da Baia de Guanabara, saio de lá e “faço hora” no centro ate chegar na hora ao lugar onde marquei com minha querida amiga Liliane. Em breve vocês saberão que lugar é esse.

Para quem esta pensando que essa hora que fiz vagando pelo centro foi um tempo perdido por mim esta enganado. Aproveitei para conhecer algumas igrejas históricas de arquitetura deslumbrante de uma riqueza impressionante. Depois ainda descobri um sebo fantástico na Rua do Rosário onde me fascinei pelos livros que lá encontrei e pelo preço mais que camarada. Enfim, chegava à hora de partir rumo ao lugar marcado com a Lili, que em outra ponta da cidade passeava pela linha de ônibus 175. Linha essa, que acho difícil existir outra no mundo que faça um trajeto tão fascinante.

O lugar marcado era a praia do Arpoador. O objetivo era simplesmente sentar na sua pedra e assistir ao por do sol, que é um dos maiores espetáculos da natureza dessa cidade. Parece besta ficar sentado em pedra olhando o sol se por, mas só quem assistiu a tal espetáculo sabe o fascínio que ele exerce sobre qualquer pessoa. Enquanto astro-rei abaixava entre algumas nuvens, observávamos também a favela do Vidigal, e analisávamos o “privilégio” que os favelados daquele morro possuem. Coisa que, a Lili e eu moradores de classe média da Zona norte não possuímos. Acordar e olhar pela janela um visual daquele é uma injeção de animo em qualquer ser humano. Depois de assistir a um show fantástico, senti-me ótimo ao chegar em casa e cair de cansado na cama. Foi o melhor cansaço que senti. Tudo isso são coisas que só são possíveis no verão e por estar em uma cidade como o Rio de Janeiro. Na volta ainda conhecemos um típico Paraíba (o chamo assim sem preconceito e porque não sei seu nome) vendedor de churrasquinho que tinha fantasias sexuais um tanto exóticas: ele gostava de levar mordidas!
Participaram dessa história: João Gabriel, Liliane e o Paraíba.

A segunda história, que ocorreu no dia seguinte teve como cenário a Lapa. Essa eu já falei tanto que dispensa apresentações. Lá estava começando a Bienal da UNE. Estudantes de todas as partes do Brasil dispensaram a rodoviária Novo Rio, e fizeram da Lapa seu terminal de desembarque. Por sinal, uma excelente idéia. Tive a oportunidade de conversar com catarinenses, gaúchos, cearenses, baianos e até um turista francês que vagava sozinho pela Lapa, mas logo estava “conversando” conosco e parecia estar feliz da vida. O destaque ficar para as duas baianas recém chegadas que conheci perdidas no bairro, sem saber onde estava o ônibus que as levaria para o alojamento onde dormiriam na Tijuca. Eu e Patrícia rodamos toda a Lapa em busca do tal ônibus que não foi encontrado. Até que as duas resolveram pegar um táxi. Mas agora vejo que valeu a pena tudo o que fiz. Pena que o besta aqui esqueceu de pegar o telefone ou e-mail das duas para manter contato. Só fique triste por isso, mas estou com umas idéias malucas na cabeça e ainda vou reencontrar essas duas.
Participaram dessa história: João Gabriel, Patrícia, Liliane, Carlos Eduardo, Catarinenses, Gauchos, Cearenses e as duas baianas que peço desculpas por não lembrar do nome.


Conte também a sua história de verão. Mande um e-mail para credulidade1@yahoo.com.br


João Gabriel H. Pinheiro